Yule, a festa "pagã" que deu origem à celebração do Natal em Dezembro, também conhecida como Yuletide ou Yulefest.
Diz a wikipédia que "Os pagãos Germânicos celebravam o Yule desde os finais de Dezembro até aos primeiros dias de Janeiro, abrangendo o Solstício de Inverno". Mais tarde a cultura cristã "absorveu" esta festividade pagã, passando a comemorar o nascimento de Jesus a 24 de Dezembro (mas na realidade parece que este nasceu no final de Setembro).
A religião pagã reverencia um princípio criador único e que se divide em duas polaridades: feminina e masculino. Daí o culto à Deusa e ao Deus, respectivamente identificados pela lua e pelo sol. Segundo a crença pagã, a Deusa Mãe dá à luz o Deus Sol. E o Yule corresponde ao solstício de Inverno, ou seja, o dia mais pequeno do ano, a partir do qual os dias começarão a tornar-se maiores. Celebra-se então o nascimento do Deus Sol, que regressa para fertilizar as terras e aquecer o planeta.
Num esforço simultâneo de estabelecer a data do nascimento de Cristo e obscurecer a religião pagã – na época considerada uma ameaça a um cristianismo ainda jovem e pouco tolerante – os sacerdotes romanos fizeram coincidir o Natal com a época do solstício de inverno e com o nascimento do Deus Sol.
Cerca de dois séculos depois, o Natal foi alargado para os 12 dias que vão de 25 de Dezembro a 6 de Janeiro (dia de Reis em Portugal).
A celebração do Yule pelos pagãos incluía:
A celebração do Yule pelos pagãos incluía:
- Uma árvore enfeitada com velas acesas encimada com um pentagrama (estrela), o símbolo da Bruxaria (uma árvore viva e não arrancada à natureza),
- A queima de um tronco de carvalho, decorado com azevinho (em algumas aldeias guarda-se um tronco de madeira mais grosso para arder durante toda a noite de Natal; e temos também o famoso bolo "tronco de Natal"),
- Uma troca de presentes que assinalava a passagem de mais um ciclo da vida: o nascimento – sendo também mais tarde associada à chegada dos Reis Magos a Belém.
- Algumas tradições pagãs incluíam também nas celebrações do Yule a construção de um “presépio”, cujas figuras representavam a Mãe Natureza, o Pai Tempo e o Deus Sol acabado de nascer.
No paganismo, e desde há milhares de anos, as cores do Yule são o vermelho, o branco e o verde, e as plantas que estão associadas a este Sabbat são o azevinho, o visco e a hera. A Deusa, que ao longo da Roda do Ano é celebrada enquanto virgem, mãe e anciã, no Yule encontra-se na sua plenitude maternal.
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