Não tenho escrito, não tenho lido, mas estou aqui.
Até à uma semana todos os dias saía para trabalhar, foram tempos difíceis, já que os miúdos se mantinham em casa, quase sozinhos (o pai ia passando) a gerirem as suas tarefas da escola, o seu tempo livre, os seus lanches...
O meu tempo de repente ficou ainda mais preenchido, o trabalho aumentou (saía muitas vezes mais tarde), quase não fazia horas de almoço. Chegava a casa tentava encaminhar o jantar, enquanto verificava os trabalhos da escola e geria os trabalhos para o dia seguinte. Pelo meio ia gerindo as entregas de cabazes e morangos ao domicilio (o marido deixou de ter alguns clientes e tivemos de nos adaptar). Deixei de ter ajuda em casa nas limpezas...
No final das férias escolares da Páscoa, quando se soube que os miúdos (da idade dos meus) já não regressavam à escola, tive de arriscar e pedir teletrabalho. Foi aceite, e agora já estou em casa (apesar de ir várias vezes ao meu local de trabalho). O que facilita a gestão dos trabalhos dos miúdos, mas não quer dizer que facilite o meu trabalho...
Ao longo dos dias foi aumentando o meu nível de ansiedade (suponho eu que fosse ansiedade) ao ponto de ter comprado uns calmantes naturais e ter chegado à conclusão que tinha de reduzir o café (de três passei para 1 ou 2).
Estive muito tempo sem ler, simplesmente não tinha vontade ou concentração.
Dito isto, não tenho aqui tempos mortos nem tenho de inventar coisas para fazer. Pelo contrário.
Mas aos poucos as rotinas foram-se instalando e já me começo a habituar à minha nova "normalidade".
Pontos positivos: a quantidade de roupa para lavar diminuiu imenso!
Filomena, sois vós?
ResponderEliminaroui ce moi
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