Já todos sabemos que 2020 foi um ano da treta.
Por aqui estive sempre a trabalhar mas aumentei de peso. Deixei de ir ao ginásio yoga, abandalhei a dieta, bebi mais do que devia e tive alturas de necessitar de tomar calmantes (tinha sintomas que imagino serem de ansiedade).
Trabalhei o dobro de outros anos, pela primeira vez tive necessidade de trabalhar ao fim-de-semana (e essas horas não me foram remuneradas, puft) e transitei de ano com dias de férias por gozar.
Aqui em casa ninguém ficou covid + e a única a fazer o teste foi a B., por ter tido contacto com um positivo na turma.
Os miúdos tiveram de aprender a ficar sozinhos durante o dia e a gerir o seu tempo mas felizmente correu tudo bem e creio que foi até uma boa aprendizagem para eles.
Gastámos mais em supermercado, apesar de ir menos vezes às compras (na realidade deixei quase de ir ao supermercado, quem vai é o homem cá de casa).
Foi também o ano que mais cozinhei (acabaram-se os almoços com a família alargada), fizemos férias num local diferente do habitual (e foram muito boas), enfim, um ano diferente mas ao qual sobrevivemos sem mazelas de maior.
Para 2021 espero que a saúde se mantenha estável cá por casa (e na família, amigos e conhecidos) que consiga voltar ao ginásio/yoga, o trabalho abrande (andamos em fast foward sem tempo sequer para almoçar em condições) e volte a ter tempo para ver para além dos positivos, contactos próximos, declarações de isolamento e afins.
Ou seja, desejo o mesmo de todos, voltar à minha vidinha pré-covid, com aquelas preocupações simples do dia a dia, almoços em família e todas aquelas situações que às vezes nos aborreciam mas que afinal não eram nada de grave.
Sem comentários:
Enviar um comentário