Em Portugal a lei prevê a redução de horário de trabalho durante o aleitamento/amamentação do bebé: menos 2h diárias, que devem ser repartidas em dois blocos de 1h (amamentar.net/).
No primeiro ano esta licença pode ser gozada pela mãe ou pai, dado que é uma licença de aleitamento (caso o bebé seja alimentado a biberão, o pai é perfeitamente capaz de assegurar essa função)
Depois do primeiro ano, se o bebé for amamentado, esta licença pode ser prolongada pela mãe - licença de amamentação - e foi o que fiz dos dois filhos que amamentei.
Do Z. aproveitei até aos 24 meses dele, nessa altura continuava a amamentar e já estava gravida do R., mas decidi parar de usufruir desse direito.
Do R. resolvi usufruir até Agosto, altura em que completou 2 anos e meio. Apesar de ele ainda mamar, já está em processo de desmame e julgo que não se justifica continuar com a redução de horário.
No entanto, cada vez mais acho que este devia ser um direito de todos os progenitores, não digo 2h mas pelo menos 1h de redução.
O facto de a mãe/pai sair mais cedo permite que a criança fique menos tempo na creche, permite que a vida familiar flua um pouco melhor - quem tem filhos e casa a cargo sabe bem a correria que é o final da tarde, entre ir buscar as crianças, fazer jantar, banhos, arrumações, enfim, um sem fim de tarefas que temos ao final do dia.
Daí ter optado por reiniciar o horário normal no mês de Agosto, dado que é um mês mais parado, com menos transito, menos trabalho. De manhã é mais fácil acordar, a mais velha não tem a obrigação de chegar à escola às 9h, pelo que o pai (que é trabalhador independente) leva os 3 e eu posso ser a primeira a sair de casa.
Em Setembro inicia novo ciclo de correria matinal... medooooo!
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