sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O apelo ao consumo... (e de como ontem me senti uma provinciana)

Ontem fui até à capital, já não ia a Lisboa à um par de anos (excepto para reuniões, em que não há tempo para frequentar lojas ou afins).

Zona do Saldanha: está tudo tão diferente dos tempos em que eu estudava ou trabalhava em Lisboa!
Novas lojas (entrei pela primeira vez na Tiger, descobri que há lojas Detla Q e na zona de restauração vi novos conceitos de comida - comida a vapor?) e muitas pessoas, mesmo muitas pessoas, isto para quem está habituado ao dia a dia de uma cidade mais "provinciana".

Um apelo ao consumo brutal, nas montras, lojas, nas publicidades. Na tiger objectos giros (alguns sem utilidade nenhuma) a um preço convidativo (quem resiste a "pechinchas" de 1 ou 2 euros?). Só mesmo uma forreta como eu...

Agora que estou "fora" vejo as coisas com outros olhos, o que dantes era uma mais-valia (ter as lojas todas perto umas das outras, sair de uma loja e entrar na do lado, comprando uma pecinha de roupa em cada uma), as montras cheias de cores e novidades, agora tudo isso se torna excessivo para mim, excesso de estímulos (excesso de tentações também). Excesso de pessoas na rua (bem vestidas, penteadas e maquilhadas, centradas na imagem, já que o trabalho assim o exige), nas lojas, nas zonas de restauração...

Confesso, senti-me uma provinciana parola que vai até à cidade, fica extasiada com tantas cores e luzes mas ao mesmo tempo tonta com tantos estímulos.
Definitivamente sou uma rapariga do campo.

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