Ontem comemorou-se o dia Internacional da Mulher.
Este dia "é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX".
No entanto, em plenos Séc. XXI, na Europa, as mulheres voltam a sentir descriminação, medo de andar na rua ou frequentar um café.
Ao invés de comemorarmos com jantares, flores e afins, deveríamos investir mais em promover a igualdade entre sexos (aceitando, claro, que há diferenças entre homens e mulheres), desmistificando estereótipos e fazendo valer os nossos direitos.
Isto começa por nós, mulheres. Começa na aceitação da nossa natureza de mulher, na aceitação do nosso corpo sem preconceitos impostos pela indústria da moda.
Na aceitação das outras mulheres, sem criticas desconstrutivas.
Na educação que nós, mães, damos aos nossos filhos e filhas.
Rapazes podem brincar com bonecas, fazer tarefas domésticas, aprender a cozinhar, tratar da roupa, da casa.
Raparigas podem brincar com ferramentas, aprender bricolage, mecânica, jogar futebol.
Em não aceitarmos que pessoas que supostamente nos representam, nos discriminem.
E lembremo-nos porque é comemorado este dia, nesta data e não noutra qualquer.
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