quinta-feira, 24 de junho de 2021

Às vezes é preciso ser persistente...

Desde o meu diagnóstico de diabetes tipo 2, em 2018, que tenho tido algumas brigas com médicos: o médico que me prescreveu as primeiras análises (interno da minha MF)  insistia para tomar medicação, mesmo que apenas um valor estivesse alterado (2h após a toma da glucose). Insisti que pretendia começar por uma revisão da alimentação, mas ouvi coisas como "não a posso colocar como diabética no sistema se recusa a medicação" e ainda "o que está a fazer é a negar o diagnóstico".
 
Na verdade, estava era a ignorar o que o médico pretendia, mas sustentada na norma da DGS que define a abordagem terapêutica da diabetes (onde refere que o objetivo da medicação é manter a hemoglobina glicada abaixo de um determinado valor. E o meu era muito inferior a esse limite!).
 
Assim, iniciei uma alimentação low carb e passei a ser seguida por outro médico, que apesar de também ele me alertar para a toma da medicação, não fez "terrorismo" com as minhas opções.
 
Este ano regressei à MF, ouvi um raspanete, blá blá blá e passou-me novamente a prova da glicémia (uma coisa horrível de fazer, só de pensar em beber aquela mistela fico agoniada!). Os resultados até a mim me surpreenderam: após as 2h tenho os valores perfeitamente normais! Neste momento nada indica que sou diabética... yeahhhh.
 
Se a abordagem alimentar é para toda a gente? 
Não, acredito que apenas uma minoria aceitará viver sem as comidas a que está habituado (e que sempre ouvimos dizer que são as melhores... SQN!).
No entanto, os médicos deveriam começar a pesquisar alternativas, até porque a alimentação low carb já é aceite em alguns países como uma estratégia adequada para o controlo desta doença.

O próximo passo será convencer os médicos que os meus niveis de colesterol não são assim tão preocupantes...

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