terça-feira, 18 de junho de 2019

Coisas da vida rural

Algumas curiosidades/reflexões sobre a vida rural:

  • Os patos fazem "o amor" dentro de água (e, juro, tive medo que a pata se afogasse... e sim, fizeram à minha frente, com outra pata ao lado a bebericar da mesma água!);
  • Os patos adoram água, são capazes de tomar banho mesmo com o sol posto;
  • Os ovos de pata são mais lisos e "frescos" do que os de galinha e as patas quase que os enterram. Quando começam a chocar tiram penas para tapar o ninho, que fica cheio de penugem branca (e imagino que fique fofo);
  • Os ovos das galinhas angolanas são pequenos e duros, um bicho tão grande mete um ovo tão pequeno. Em compensação, fazem um barulho desgraçado!
  • Um galo demora menos de 5 segundos a brincar com a galinha, e só o faz com alguma violência: segura-lhe a crista com o bico, para que a galinha não fuja!
  • As galinhas, se pudessem, eram carnívoras. Como não não são muito eficientes a caçar, comem tudo o que lhes aparece à frente... se for carne, tanto melhor!
  • As galinhas são "troca tintas" com os ninhos, passam semanas a meter os ovos no mesmo ninho e de de um dia para o outro arranjam outro sitio, mais escondido do que o primeiro. Sinto-me como se andasse numa caça diária aos ovos da Páscoa (coisa que nunca fiz em criança. Obrigada galinhas);
  • As vagens das ervilhas deviam ser vermelhas, o mesmo para as dos feijões. Se não concordam, façam o favor de aparecer lá na horta para apanhar ervilhas e feijão verde e depois falamos melhor sobre o assunto;
  • As nêsperas são mais saborosas se comidas debaixo da árvore;
  • Os feijões e as ervilhas de trepar são mais teimosos do que eu, num dia enrolo-os nas canas para trepar, no outro eles decidem agarrar-se uns aos outros e fazerem maravilhosos nós;
  • As courgettes são mágicas. Numa semana não temos nenhuma, na outra temos já boas para apanhar;
  • As folhas das abóboras têm pelos que picam os dedos;
  • Há anos bons para alfaces e anos (como estes) em que não conseguimos que cresçam convenientemente... Idiossincrasias da horta!

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