Este ano não cumpri o objetivo de leituras a que me propus.
Foram 43 livros, 14 983 páginas, numa média de 348,44 páginas por livro.
O livro maior, Kafka à Beira-mar (Haruki Murakami) tinha 592 páginas. O livro mais pequeno, A Pérola (John Steinbeck) tinha 80.
Para o próximo encontro do meu clube de leitura ficou decidido falarmos sobre o top 3 de 2022.
Confesso que tenho alguma dificuldade nestes exercícios, mas certamente que Saramago está no top 3 deste ano. Foram 8 livros lidos (supostamente seria 1 por mês, mas houve meses que não consegui), dos quais 7 releituras.
Apesar de Ensaio sobre a Cegueira ter sido um dos relidos (e era o meu livro favorito de sempre), julgo que terei de escolher Caim para preferido deste ano. Foi uma releitura, da primeira vez considerei mehh, agora rebentou a escala. Que livro, as histórias do antigo testamento contadas com os olhos críticos de Saramago e o final, o que dizer daquele final? Só posso dizer que me conduz para outro dos favoritos do ano (uma trilogia, por sinal):
MaddAddam. Na verdade, é uma pequena batota, já que li o 1º volume no final de 2021. Mas o segundo e o terceiro foram lidos este ano e foram ambos excelentes leituras.
Por último, irei selecionar "O Africano da Gronelândia", de Tété-Michel Kpomassie como outro dos favoritos. Um livro sobre a viagem de um habitante do Togo até à Gronelândia. As descrições do quotidiano de uma sociedade tão diferente da nossa e da do autor fascinaram-me. Um livro escrito de forma simples e despretensiosa, mas que nos enriquece.
Quando saiu "O Africano da Gronelândia ", li uma entrevista dele e tive logo vontade de ler o livro. Não o arranjei na biblioteca. Entretanto, a minha memória descartou-o até reler este post. Pode ser que o encontre em epub para o acrescentar à minha lista.
ResponderEliminarBoas leituras, F.
Se estivesses mais perto emprestava-te. Gostei bastante do livro, a escrita é bastante simples mas o conteúdo é impressionante.
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