Este livro é um pouco diferente, a autora investiga as histórias de filhos de alguns dos dirigentes nazis bem próximos do Führer, crianças que na maioria das vezes viveram numa "bolha" sem se aperceberem do horror que se passava à sua volta e sem terem noção do que os pais faziam.
Como é que estas crianças lidaram com o pós guerra e com as acusações feitas aos pais?
Achei muito interessante a premissa do livro, conhecer estas histórias, os conflitos entre o amor filial e a realidade.
#2 - O diário de Helga Helga Weiss
Nesta altura vê a sua cidade, Praga, ser invadida pelo regime nazi e as suas liberdades serem-lhe retiradas.
Em 1941 ela e os pais são encaminhados para o campo de Terezín, onde permanecem 3 anos (este campo recebe uma visita da cruz vermelha para avaliação da situação... Claro que nesse dia tudo está bonito e a ementa é um luxo).
Em 1944 seguem para Auschwitz, passando ainda por outros campos e uma viagem final (e infernal) de comboio.
Gostei do relato, o facto de estar escrito por uma criança e ser em formato de diário permite que a leitura flua bem e é a primeira vez que leio sobre Terezín, um campo que acabava por ser um sítio bem melhor do que os restantes.
#3 - A Bomba - Parte I: No Princípio Era o Nada Alcante, Laurent-Frédéric Bollée, Denis Rodier (Illustrator)
Nestes dois volumes é abordada a história da bomba atómica, a corrida ao nuclear, o projeto Manhattan, as experiências feitas em humanos para conhecer as consequências da exposição ao plutónio. O primeiro volume apresenta uma maior componente cientifica, mas que é fácil de acompanhar.
Gostei muito da arte, a preto e branco, que complementa muito bem a história.
Recomendo para quem quer conhecer mais sobre a II Guerra Mundial e perceber o que levou ao desenvolvimento das armas nucleares. Destaque também para as objeções de consciência de alguns dos cientistas inicialmente envolvidos no processo.
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